Programa de Iniciação à Pesquisa

PRPI promove mudanças no Programa de Iniciação à Pesquisa

Em 05/02/19 17:00. Atualizada em 19/02/19 09:18.

Texto: PRPI

O nome mudou. Agora é Programa de Iniciação à Pesquisa Científica, Tecnológica e em Inovação da UFG. As diversas modalidades foram reunidas em um único Programa, com a reorganização dos processos e procedimentos. “O que estamos propondo é a alteração dos fluxos do programa”, explica o pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFG, Jesiel Freitas Carvalho.

Há quatro propósitos centrais para essa nova formatação: ampliar o número de participantes, simplificar o processo de avaliação e acompanhamento, buscar a integração entre pesquisa científica e de desenvolvimento tecnológico e inovação, além de eliminar a distinção entre alunos bolsistas e não bolsistas. O edital será publicado nos próximos dias.

Maior participação

“O Programa de Iniciação Científica, não só em âmbito nacional, mas também dentro da UFG é uma iniciativa de grande êxito. Mas, apesar de ser um programa muito importante, com um envolvimento grande de estudantes, o quantitativo envolvido, em termos proporcionais, é ainda pequeno”, pondera Carvalho. A universidade tem hoje, aproximadamente, 29 mil alunos de graduação, dentre os quais em torno de 5% estão envolvidos com a iniciação científica e tecnológica.

Essa reflexão levou a Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI), desde o segundo semestre de 2018, a discutir internamente com as Câmaras de Pesquisa e Pós-Graduação da UFG algumas propostas visando à reformulação do programa.  O objetivo era criar possibilidades de ampliação do número de estudantes participantes, o que se acredita que pode ser favorecido pela simplificação dos processos seletivos e de avaliação.

Integração

Na antiga estruturação, o Programa de Iniciação Científica e o Programa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação caminhavam paralelos, cada um com o seu conjunto de estudantes não-bolsistas (Pivic, Pivic-Prolicen e Piviti) e bolsistas (Pibic, Pibic-AF, Pibic-EM, Pibic-EF, Pibic-Prolicen e Pibiti), com bolsas financiadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela UFG. A reformulação reúne toda essa estrutura em um único programa.

A diretora de Pesquisa da UFG, Rejane Faria Ribeiro-Rotta, destaca ainda outro aspecto dessa reformulação. “A eliminação de uma denominação distinta para os participantes bolsistas e não-bolsistas tem o propósito de fortalecer a concepção de que o que faz diferença na formação do estudante é a experiência com a iniciação à pesquisa e não o fato de ter ou não ter a bolsa.” Ela também pondera que ser exposto ao método científico permite que o estudante desenvolva habilidades para a resolução de questões complexas, o espírito  crítico e a organização sistemática, além de trabalhar a escrita e a verbalização de ideias. “Essas habilidades chamadas de transferíveis podem ajudá-lo em qualquer escolha que fizer, mesmo fora do ambiente acadêmico.”

Dois editais

A partir de agora, a cada ciclo anual do Programa de Iniciação à Pesquisa Científica, Tecnológica e em Inovação, serão lançados dois editais. No primeiro, o docente apresenta seus planos de trabalho vinculados a seus projetos de pesquisa cadastrados no Sistema Integrado de Gestão das Atividades Acadêmicas (SIGAA) da UFG. Cada professor poderá ter até oito planos recomendados. Para cada plano recomendado pela avaliação ad hoc, ele indicará um estudante. Nesse edital, será permitido indicar alunos de pós-graduação e profissionais em estágio pós-doc como co-orientadores.

O ponto de destaque, nessa etapa, é o fato de que os projetos aos quais estão vinculados os planos de trabalho devem ser previamente avaliados e aprovados na unidade acadêmica do proponente, não sendo submetidos a nova avaliação pelo Programa; vale a aprovação da unidade.  Jesiel Carvalho explica que o vínculo é temático. “Isso é importante para garantir a consistência da proposta de trabalho com o projeto cadastrado no SIGAA.”

No segundo edital, imediatamente após o primeiro, os docentes interessados e com planos recomendados concorrerão a cotas de bolsas institucionais concedidas pela UFG e pelo CNPq, por meio da avaliação da produção intelectual dos proponentes. Obtida a cota, caberá ao professor indicar quais alunos vinculados aos planos recomendados receberão as bolsas. Além das bolsas institucionais, o docente poderá buscar outras fontes de bolsas para seus alunos.

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